18 de novembro de 2013

Ransomware CryptoLocker é capaz de sequestrar arquivos na nuvem.

Sequestros não existem apenas na vida real. Eles também não se restringem a ter pessoas como reféns. No mundo digital, sequestrar arquivos e exigir o pagamento de resgate não é mais raridade e no início de novembro o departamento de segurança digital dos EUA descobriu mais um caso, o ransomware CryptoLocker.


Ransomware CryptoLocker se alastra via phishing.

O vírus infecta computadores e criptografa documentos que estão no HD da máquina ou em pendrives conectados nela. Além disso, ele consegue fazer o mesmo com arquivos que estão hospedados em serviços na nuvem, algo nunca visto antes nesse tipo de ameaça virtual.

Após o “sequestro” o ransomware CryptoLocker exibe uma mensagem na tela do aparelho contaminado, dizendo que a vítima deve pagar o resgate no valor de US$ 300 em até 72 horas, do contrário os documentos vão ser deletados permanentemente.

Até o momento a praga vem atuando apenas no território norte-americano, mas ela está se espalhando com rapidez, e a equipe que lida com emergências na área de segurança virtual no governo dos EUA, a US-CERT (US-Computer Emergency Readiness Team), emitiu um alerta sobre o malware na última quinta-feira (14).

Na maioria das vezes o ransomware CryptoLocker se espalha por phishing, técnica que consiste no envio de mensagens falsas com o objetivo de infectar dispositivos em busca de informações dos usuários. O mais comum nesse caso é o envio de e-mails em nome de grandes transportadoras dos EUA, como FedEx e UPS, contendo links ou anexos que levam o usuário a uma página que contém o vírus e contamina a máquina.

As recomendações para evitar esse tipo de problema são as mesmas: manter os softwares de segurança atualizados, assim como os demais programas utilizados no dispositivo. Além disso, nunca abra mensagens e/ou anexos de endereços de e-mails desconhecidos ou de serviços não solicitados. Até o momento não foi divulgada uma estimativa de quantas pessoas foram infectadas com o ransomware CryptoLocker.
Fonte: Baboo

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