30 de setembro de 2013

Google vai bloquear plugins no Chrome; Silverlight e Facebook na lista.

 



Plugins baseados na tecnologia NPAPI(Netscape Plugin API) serão bloqueados no Google Chrome a partir do inicio de janeiro de 2014. A mudança acontecerá por motivos de segurança e desempenho, já que o Google desenvolveu uma plataforma mais eficaz para rodar o mesmo tipo de programa.


Justin Schuch, Engenheiro de Segurança da Google, postou no The Chromium Blog na última segunda-feira (23): “A tecnologia NPAPI dos anos 90 tem se tornado a principal causa de interrupções de serviço, crashes de servidor, ameaças à segurança e complexidade de código. Por isso, Chrome estará desativando o suporte a NPAPI a partir do ano que vem.”.

Os problemas de segurança causados pelo uso do NPAPI se devem, principalmente, ao fato de que a tecnologia conceder acesso a processos do sistema, criando brechas para que malwares recentes sejam instalados de forma silenciosa. Navegadores como o Google Chrome e o Mozilla Firefox vinham respondendo a essa ameaça através de um sistema de click-to-play, no qual o usuário precisava clicar para permitir que o plugin funcionasse.

Entretanto, em 2010 o Google começou a desenvolver um sistema chamado PPAPI(Pepper Plugin API, chamado de Pepper) que força o código do plugin a funcionar de forma segura e menos suscetível a problemas.

O que vai acontecer?


Muitos plugins terão seu uso bloqueado de maneira progressiva a partir do inicio de 2014, mas Justin Shuch garantiu em seu blog que ferramentas que contam com uso de mais de 5% da base de usuários serão colocadas em uma “lista-branca”, atrasando o seu bloqueio.

Na lista geral encontram-se nomes como Facebook Video, Silverlight, Java e Google Talk, com o detalhe de que o Java – que conta com 8.9% de uso pelos usuários – já foi bloqueado por motivos de segurança. O Flash estava no topo da lista, mas já foi adaptado para a Pepper.

1) Silverlight (Utilizado por 15% dos usuários do Chrome, é um concorrente do Flash)

2) Unity (Utilizado por 9.1% os usuários do Chrome)

3) Google Earth (Utilizado por 9.1% os usuários do Chrome)

4) Java (Utilizado por 8.9% os usuários do Chrome)

5) Google Talk (Utilizado por 8.7% os usuários do Chrome)

6) Facebook Video (Utilizado por 6.0% os usuários do Chrome)

Entretanto, não existe motivo para pânico – no começo os plugins serão apenas desativados, forçando o usuário a ativá-los manualmente. Entretanto, Justin avisa que eventualmente os plugins que se baseiam em NPAPI serão bloqueados de vez – mas ressalta que a mudança será feita de forma gradual e baseada nos feedbacks dos usuários, buscando uma transição que seja o mais discreta possível e que afete o menos possível a navegação dos internautas.

O Google avisa também que o tempo de transição deverá ser utilizado para que as empresas responsáveis pelos plugins possam torna-los acessíveis através das plataformas que ainda serão suportadas.

É importante ressaltar também que o fato de um plugin ser baseado no Google Chrome não significa que você não poderá mais utilizá-lo de forma alguma. O Google Earth ainda poderá ser utilizado através de seu programa para desktop e as chamadas de vídeo ainda poderão ser feitas pelo Facebook através de outros softwares, além do uso de outros navegadores.

Fonte: TechTudo

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